Com a correria do dia a dia, com movimentos repetitivos e bruscos, que na maioria das vezes acabam sendo feitos de modo inconsciente, afeta a coluna vertebral e, com isso, aparecem os sintomas da inflamação do nervo ciático.
Essa dor é muito comum e se não for tratada no início, o problema pode agravar e exigir que o tratamento seja mais rigoroso com medicamentos que causam efeitos colaterais ou chegar ao caso de internações e cirurgias.
Continue acompanhando esse artigo e veja como a inflamação no ciático aparece, todos os sintomas e formas de tratamento e prevenção.
Nervo ciático
O nervo ciático é constituído por diversas raízes nervosas, todas elas saem da coluna vertebral. O nervo sai da coluna e passa pelos glúteos, posterior da coxa, se estendendo até o joelho. Exatamente nesse ponto, o nervo ciático se divide em fibular e tibial, chegando até os pés.
A coluna possui diversas vértebras que ficam divididas em torácica, coluna cervical, lombar, cóccix e sacro. Sendo assim, cada vértebra possui a separação por disco intervertebral, que consegue amortecer os impactos devido às cartilagens que ficam nas estruturas dessa região.
Com o passar dos anos e os esforços repetitivos, pode acontecer os desgastes nos discos vertebrais e se os discos sair da posição certa, algumas das estruturas nervosas podem ser comprimidas, provocando a hernia de disco.
Causa das inflamações do nervo ciático
Em casos de inflamação ou compressão do nervo, aparece a dor ciática. Esse tipo de dor acontece, pois existe um dano em alguma raiz ou compressão do nervo, que afeta diretamente todo o trajeto do nervo e como consequência, surgem vários sintomas.
Os sintomas da inflamação do nervo ciático estão relacionados a má postura, estresse da correria diária e o envelhecimento natural do corpo. É muito natural atingir as pessoas de 30 a 50 anos.
Existem três hipóteses para causa dessa disfunção, que pode ser por desvios na coluna, desequilíbrio muscular ou por conta de uma predisposição como contraturas musculares, quando for o caso de disfunção hormonal.
Já os principais músculos que acabam sofrendo tensões são o piriforme e a região glútea, sendo o maior responsável pelas lesões no ciático, que fica localizado no quadril, bem próximo às nádegas. Esse nervo possibilita toda a rotação externa dos membros inferiores.
Sendo assim, o nervo ciático acaba inflamado muitas das vezes por conta da lesão ou contratura do músculo, que recebe uma pressão sobre o nervo, bastante conhecido como “síndrome do piriforme”.
Além disso, a dor ciática pode ser provocada por diversas hipóteses, veja:
- Gravidez;
- Obesidade;
- Infecções;
- Tumores;
- Sobrecarga de peso ou traumas por acidente na coluna;
- Síndrome do piriforme;
- Doença degenerativa, hérnia, artrose, protusões discais, sedentarismo, movimento brusco.
Sintomas da inflamação do nervo ciático
Os sintomas da inflamação do nervo ciático são dores muito fortes e intensas nos glúteos, região lombar, pernas e panturrilhas. Existem também algumas limitações nos movimentos, por exemplo, sentar, levantar, deitar e conseguir manter a coluna em posição ereta.
Além disso, existem outros tipos de sintomas que podem sinalizar que o nervo ciático está inflamado, como:
- Dores no músculo piriforme;
- Queimação local;
- Dor que piora com repouso.
- Fraqueza nas pernas;
- Dificuldade para espirrar, tossir ou apenas se manter em uma única posição;
- Formigamento ou dormência na perna e planta do pé;
- Sensação de choque elétrico ou pontadas;
- Irradiação de dor lombar para as pernas.
É muito comum o quadro se tornar crônico, devido à inflamação e isso, pode gerar várias alterações graves na coluna, por exemplo, artrose, hérnia de disco e espondilolistese.
Por esse motivo, os sintomas ao aparecer não devem ser ignorados e, por isso, indica-se buscar imediatamente um profissional qualificado para o tratamento o mais rápido possível.
É possível prevenir a inflamação?
A prevenção é a melhor maneira para combater qualquer desordem que possa surgir no organismo, o mesmo acontece com o nervo ciático. A dica é realizar periodicamente o check-up com um neurologista, para realizar os exames preventivos.
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