A cirurgia para dor neuropática é ideal para pacientes que enfrentam dores crônicas que se originam de uma lesão medular. Trata-se de um procedimento que pode amenizar os sintomas e dar mais qualidade de vida aos pacientes.
O procedimento cirúrgico se destaca por ser minimamente invasivo, já que implanta um eletrodo no local da lesão. Portanto, há estímulos na região e por isso muitas pessoas conseguem diminuir bastante a dor crônica.
A partir de agora, você vai entender o que é a cirurgia para dor neuropática, para quem ela é indicada, quais as contraindicações e todos os detalhes que precisa saber sobre ela.
A cirurgia para dor neuropática se destaca por melhorar a função dos pacientes que sofrem com dores crônicas reflexos de uma lesão medular. O processo consiste em um eletrodo de estimulação medular.
Trata-se de uma técnica cirúrgica bastante indicada para dor crônica, especialmente as que derivam das dores neuropáticas. Em outras palavras, são aquelas que têm a sua causa nas lesões nos nervos.
Atualmente, existem dois tipos de modalidades para esse implante de eletrodo medular: a percutânea e a aberta. Desse modo, cada uma possui o lado negativo e positivo, são eles.
É a menos invasiva, embora tenha mais risco de deslocar o eletrodo do lugar em que foi inserido. O procedimento consiste em uma agulha realizar a punção na pele da pessoa, como é guiado por um raio-x, o mesmo é colocado na coluna.
Por estar em uma posição entre a camada da dura-máter e o osso, de maneira que não tenha contato com a medula, é possível estimular o choque, amenizando a dor do paciente.
Uma das vantagens que essa cirurgia possui, é o fato de ser mais rápida, pois existem poucos cortes associados. Inclusive, a duração média é de uma hora e meia, porém pode variar de acordo com o paciente.
Nesse tipo de cirurgia, realiza-se um corte para abrir um pedaço no nosso paciente, para que se coloque uma placa de eletrodo. É necessário que esteja localizado entre o osso e a membrana da coluna.
O risco de não atingir o local correto é menor, mas essa cirurgia para dor neuropática é um pouco mais invasiva. O mais interessante é analisar a viabilidade das cirurgias e escolher a que se adapte melhor ao caso.
A principal desvantagem dessa cirurgia é o fato de ser mais invasiva e demorar um pouco mais. Embora varie de acordo com o paciente, a duração média dessa cirurgia é de até três horas.
O eletrodo pode ser usado em pacientes que enfrentam um quadro de dor crônica, ou seja, refratária. Em situações que os outros tratamentos não tragam efeitos satisfatórios, uma solução viável pode ser a cirurgia para dor neuropática.
Um dos fatores que determina a indicação da cirurgia para tratamento passa diretamente pela condição clínica do paciente. Trata-se de algo que pode ser feito em qualquer idade, mas não é comum em pacientes menores de idade.
Apenas a avaliação é que determina o uso dessa cirurgia ou de outra técnica, já que existem outras que podem ser utilizadas antes. O especialista tem condição de avaliar o melhor cenário para que o tratamento tenha a eficácia máxima.
Existem algumas contraindicações para aqueles que desejem fazer a cirurgia. Nesse contexto, destacam-se as doenças limitantes e o risco de anestesia associado, porém há outras, como um distúrbio de coagulação.
Outros fatores que impedem a realização da cirurgia com anestesia também precisam passar por uma análise. Antes de optar pela cirurgia, uma série de exames devem ser feitos para garantir que o procedimento seja feito em segurança.
O objetivo da cirurgia é o implante do eletrodo e, em seguida, o paciente receberá as medicações pelo período certo. Na maioria dos casos, é por 48 horas e depois passará por avaliações para entender quando acontecerá a alta.
O paciente também será medicado contra a dor e poderá continuar com as medicações com a mesma finalidade. Logo após, regula-se as baterias do eletrodo com as potências de estimulação correta através de um computador.
É por meio desses testes que será possível chegar a potência correta e conferir ver na prática se o procedimento funcionou ou não. A escolha depende da frequência da dor e por isso é um procedimento a ser feito com paciência.
Para avaliar a necessidade da cirurgia, é necessário utilizar alguns critérios de avaliação para entender se o procedimento é a melhor opção. Assim, nem todas as dores neuropáticas melhoram significativamente com esse procedimento.
Na maioria das vezes, a dor mais periférica é que, de fato, possui resultados mais positivos. No entanto, apenas um diagnóstico bem-feito é que tem condição de demonstrar se a cirurgia para dor neuropática é uma boa opção.
O diagnóstico se dá através de exames funcionais do nervo, história clínica, exames e também através da termografia. Trata-se de associar a função do nervo com a vascularização presente na região.
É esse exame que possibilita ao médico verificar se há alguma lesão na região ou não. Afinal,os exames de imagem são essenciais para verificar se existem algumas lesões centrais, como é o caso que acontece com a ressonância da coluna ou de encéfalo.
Por fim, como saber se esse procedimento cirúrgico pode ser feito em você?
Para saber se a cirurgia para dor neuropática é a melhor indicação, agende uma avaliação conosco.
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